quinta-feira, 21 de julho de 2011

Texto: Jose Fernandes de Brito
imageA Igreja Assembléia de Deus em São Bento-PB inicia neste sábado 23/07, a primeira aula do Curso Básico de Teologia do CETADEB (Centro Educacional Teológico da Assembleia de Deus no Brasil). A aula será ministrada pelo monitor Jose Fernandes de Brito, às 15h no Templo Sede da referida igreja, já o médio, dar-se-á inicio às 19h. Comunicamos aos alunos e interessdos em estudar a Palavra de Deus sistematicamente para participarem. O nosso primeiro módulo  no básico trata-se de A Família Cristã, enquanto que no médio é Teologia Pastoral I.

domingo, 17 de julho de 2011

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - Lição 3: A vida do novo convertido

Lições Bíblicas CPAD

Jovens e Adultos

Data: 17 de Julho de 2011

TEXTO ÁUREO

Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo(2 Co 5.17).

VERDADE PRÁTICA

Mediante o novo nascimento, mantemos plena comunhão com Deus, reconhecendo o seu senhorio em todas as esferas de nossa vida.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - At 2.37,38,41

O arrependimento na vida do homem

Terça - 2 Co 5.17

A nova criatura em Cristo

Quarta - Fp 3.13,14

Deixando o passado e prosseguindo para o futuro

Quinta - Hb 12.2

Olhando para Cristo

Sexta - Rm 6.4; 1 Jo 5.12

A nova vida em Jesus

Sábado - At 1.8

Testemunhando de Cristo ao mundo todo

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Coríntios 5.17; Tito 2.11-13; 3.3-8.

2 Coríntios 5

17 - Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram: eis que tudo se fez novo.

Tito 2

11 - Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,

12 - ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente,

13 - aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo,

Tito 3

3 - Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.

4 - Mas, quando apareceu a benignidade e o amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens,

5 - não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,

6 - que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador,

7 - para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros, segundo a esperança da vida eterna.

8 - Fiel é a palavra, e isto quero que deveras afirmes, para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras; estas coisas são boas e proveitosas aos homens.

INTERAÇÃO

Professor, na lição de hoje estudaremos a respeito do novo nascimento (Jo 3.3). Procure, no decorrer da lição, enfatizar o fato de que o novo nascimento é uma das principais doutrinas da fé cristã e que ninguém pode fazer parte do Reino de Deus se não nascer de novo (Jo 3.3). Mediante a fé em Jesus experimentamos uma profunda transformação de vida. Essa mudança radical não é apenas exterior, mas interior. Temos visto que atualmente muitos apresentam um belo exterior, são bem apresentáveis, possuem uma boa oratória, mas interiormente estão cheios de podridão e imundícia. Segundo Jesus, estes são como sepulcros caiados (Mt 23.27). Eles acabam impedindo, devido ao seu mau testemunho, que muitos entrem no Reino de Deus e que a Igreja cumpra a sua Missão Integral.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

  • Compreender que pela fé em Cristo nos tornamos novas criaturas.
  • Conscientizar-se de que em Jesus tudo se faz novo, o passado fica para trás.
  • Saber que quando estamos em Cristo temos um novo olhar, uma nova atitude e uma vida abençoada.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, reproduza no quadro-de-giz o esquema abaixo. Depois, pergunte aos alunos: “O que é o novo nascimento?”. Ouça as respostas e explique, utilizando o quadro, o que é nascer de novo. Enfatize que sem o novo nascimento ninguém poderá participar do Reino de Deus. Leia com a turma as referências bíblicas.

O novo nascimento é:

1. Regeneração (Tt 3.5).

2. Condição essencial para entrar no Reino de Deus (Jo 3.3,5).

3. Uma mudança interior que reflete no exterior (2 Co 5.17).

4. Abandonar a prática do pecado (1 Jo 3.9).

5. Comunhão com Deus.

COMENTÁRIO

introdução

Palavra Chave

Novo Nascimento: Transformação interior operada pelo Espírito Santo na vida daquele que crê em Jesus Cristo e o aceita como Salvador.

Jesus foi categórico: “Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (Jo 3.3). As Escrituras também afirmam: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Co 5.17).

Por conseguinte, a mudança de caráter do homem, outrora sem Deus, em um novo homem à semelhança de Cristo, é a comprovação objetiva da nova vida em Cristo Jesus (Ef 4.25-32).

Você já experimentou o novo nascimento? Saiba que a regeneração é uma nova dimensão de vida produzida pelo Espírito Santo.

I. O NOVO CONVERTIDO É UMA NOVA CRIATURA

1. Uma nova criação. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Co 5.17). Note que o texto bíblico não diz “será”, mas, sim, “é”. Isto significa que o novo convertido sofreu uma mudança radical de vida. Agora, ele tem outro coração (Ez 36.26); outra mente — a de Cristo — (1 Co 2.16); outro pensamento (Fp 4.8); outro alvo — Cristo Jesus — (Fp 1.21).

Quando pela fé, aceitamos o sacrifício de Cristo, damos o primeiro passo na vida cristã e imediatamente inicia-se um processo de transformação, em nosso interior, para experimentarmos “a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).

2. Transformação radical. Ser uma nova criatura em Deus não implica numa mera reforma exterior. Apesar de o cristão ser distinto do mundo em sua maneira de ser e de agir, sua nova vida não está assentada apenas em regras comportamentais, sociais e religiosas. Mas na pedra de esquina que é Cristo Jesus, nosso Senhor e Rei (Ef 2.20).

Na verdade, aquele que “nasce de novo” sofre uma transformação radical de vida, começando pelo seu interior, abrangendo todo seu coração, desejo e vontade (At 2.37; Rm 5.5; 2 Co 7.2). Tal transformação é refletida nas esferas espiritual e social da vida do novo convertido (Mt 5.13.14).

3. Uma nova dimensão de vida. Escreveu Paulo a Tito: “Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente” (Tt 2.12). Este versículo evidencia a nossa luta diária em um mundo marcado pela impiedade. Mas Deus nos convida a cultivar uma vida de sobriedade (bom senso), justiça (retidão) e piedade (espiritualidade) “neste presente século”. Se assim agirmos, causaremos um impacto singular na sociedade na qual estamos inseridos, levando-a a transformar-se pelo poder do Evangelho de Cristo.

SINOPSE DO TÓPICO (I)

Nascer de novo é sofrer uma transformação radical de vida, começando pelo interior, abrangendo todo o coração, desejo e vontade.

II. O PASSADO SE FOI E EIS QUE TUDO É NOVO

1. O passado ficou para trás. Quando alguém confessa seus pecados e os abandona é sinal de que foi regenerado, alcançando plenamente, no Senhor, a cura de sua alma (1 Pe 1.3; Is 43.25; Pv 28.13; 2 Cr 7.14). O que era impróprio, indigno e pecaminoso é sepultado e para sempre esquecido. Eis o que nos garante o próprio Senhor: “Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Jr 31.34). De fato, “as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. Esqueça, pois, o que ficou para trás (Fp 3.13,14). Viva, doravante, em novidade de vida com a bênção de Deus e na consolação do Espírito Santo (Hb 8.12; Mq 7.19).

2. “Eis que tudo se fez novo”. Esta é uma expressão abrangente e profunda. Tudo o que Deus faz é perfeito e bom. Por isso, a nossa vida é sempre renovada (2 Co 4.16; Ap 21.5). Podemos desfrutar diariamente da presença de Deus, pois as suas misericórdias são novas a cada manhã (Lm 3.23) e a sua graça nos basta (2 Co 12.9). O Senhor não nos deixa nem nos desampara (Hb 13.5,6). Ele nos toma pela “mão direita” e diz: “Não temas que eu te ajudo” (Is 41.10,13).

3. É tempo de avançar. Confessa Paulo aos filipenses: “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão” (Fp 3.13). O passado ficou para trás; tudo agora se fez novo. Louvado seja Deus!

Avancemos, “olhando para Jesus, o autor e consumador da fé” (Hb 12.2). Enquanto o apóstolo Pedro olhava para o Senhor, caminhava por sobre águas. Porém, ao desviar os seus olhos de Cristo, começou a ser envolvido pelas ondas daquelas águas (Mt 14.22-33). Portanto, avancemos para grandes vitórias em Deus, olhando somente para Cristo, a nossa eterna e sublime esperança (Cl 1.27; 1 Tm 1.1).

SINOPSE DO TÓPICO (II)

Em Cristo o nosso passado de transgressão e desobediência fica para trás.

III. QUANDO ESTAMOS EM CRISTO

1. Temos um novo olhar. A fé em Jesus Cristo muda o nosso interior, abrindo-nos novos horizontes e perspectivas. Já não atentamos mais aos nossos interesses, mas para os de Deus, porque pertencemos única e exclusivamente ao Pai: “Estou crucificado com Cristo” (Cl 2.20). E doravante a nossa a luta não é mais contra a “carne e sangue”, mas contra os “principados” e “potestades” nos “lugares celestiais” (Ef 6.12). Este deve ser o nosso alvo: um amoroso serviço em prol do Reino de Deus (Mc 12.31; Rm 14.1; 1 Co 12.4-7).

2. Temos uma nova atitude. Quando Cristo torna-se o centro de nossas vidas, nossas atitudes passam a ser pautadas segundo a Palavra de Deus. Em vez de contenda, confusão ou gritaria (Ef 4.31), buscamos a paz de Deus, a direção do Senhor e o refrigério do Espírito Santo para conduzir-nos por um novo e vivo caminho (Rm 6.4; Hb 12.14).

3. Temos uma nova vida abençoada. A verdadeira felicidade consiste em viver de acordo com os princípios eternos do Reino de Deus. Não há felicidade sem Cristo! Porque em Jesus, o Pai concede-nos bênçãos especiais: a vida (1 Jo 5.12), a luz (Jo 8.12), a liberdade (2 Co 3.17), o amor (Rm 5.5), a alegria (Jo 16.22), o perdão (1 Jo 1.7), a paz (Rm 5.1), o propósito de vida (Fp 1.21), a provisão (Fp 4.19), o futuro com Cristo (Jo 14.2,3). Testemunhemos, pois, de Jesus Cristo até aos confins da terra (At 1.8).

SINOPSE DO TÓPICO (III)

Quando estamos em Cristo temos um novo olhar, novas atitudes e uma vida abençoada.

CONCLUSÃO

A verdadeira alegria é o resultado do novo nascimento. Muitos buscam ser felizes pela aquisição de bens materiais, mas a real felicidade é o resultado de uma mudança radical em nosso ser. Esta mudança é perfeitamente possível. Basta crer e permitir que o Senhor Jesus o faça. Deixe o seu passado para trás e avance para o alvo que é Cristo, o autor e consumador de nossa fé.

VOCABULÁRIO

Doravante: De agora em diante, para o futuro.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

ZUCK, R. B. Teologia do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2008.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. 1.ed., Vol.1. RJ: CPAD, 2009.

EXERCÍCIOS

1. O que é o novo nascimento?

R. É uma transformação radical de vida, começando pelo seu interior, abrangendo todo o coração, desejo e vontade.

2. O que o texto de 2 Coríntios 5.17 diz a respeito do novo nascimento?

R. Que as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo.

3. Você tem sido escravo do passado?

R. Resposta pessoal.

4. O que acontece quando Cristo torna-se o centro de nossas vidas?

R. Quando Cristo torna-se o centro de nossas vidas, nossas atitudes passam a ser pautadas segundo a Palavra de Deus.

5. Em que consiste a verdadeira felicidade da vida?

R. Consiste em viver de acordo com os princípios eternos do Reino de Deus.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I

Subsídio Teológico

“Quando correspondemos ao chamado divino e ao convite do Espírito e da Palavra, Deus realiza atos soberanos que nos introduzem na família de seu Reino: regenera os que estão mortos nos seus delitos e pecados; justifica os que estão condenados diante de um Deus santo e adota os filhos do inimigo. Embora estes atos ocorram simultaneamente naquele que crê, é possível examiná-los separadamente.

A regeneração é a ação decisiva e instantânea do Espírito Santo, mediante a qual Ele cria de novo a natureza interior. O substantivo grego (palingenesia) traduzido por ‘regeneração’ aparece apenas duas vezes no Novo Testamento. Mateus 19.28 emprega-o com referência aos tempos do fim. Somente em Tito 3.5 se refere à renovação espiritual do indivíduo. Embora o Antigo Testamento tenha em vista a nação de Israel, a Bíblia emprega várias figuras de linguagem para descrever o que acontece.

O Novo Testamento apresenta a figura do ser criado de novo (2 Co 5.1 7) e da renovação (Tt 3.5), porém a mais comum é a de ‘nascer’ (gr. gennaō, ‘gerar’ ou ‘dar à luz’).

[...] Nascer de novo diz respeito a uma transformação radical. Mas ainda se faz mister um processo de amadurecimento. A regeneração é o início do nosso crescimento no conhecimento de Deus, na nossa experiência de Cristo e do Espírito e no nosso caráter moral” (HORTON, S. M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. 1.ed., RJ: CPAD, 1996, pp.371-2).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II

Subsídio Teológico

“O novo nascimento no Evangelho de João

Encontramos a única menção explícita ao novo nascimento na conversa de Jesus com Nicodemos (3.1-21). Jesus fala a Nicodemos: ‘Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus’ (v.3). A réplica de Nicodemos: ‘Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?’ (v.4), indica que ele entendeu o comentário de Jesus na esfera humana, física. A interpretação errônea de Nicodemos fornece a Jesus a oportunidade de esclarecer o que queria dizer. Ele fala da necessidade de um novo nascimento espiritual, não de um segundo nascimento físico (vv.6-8). A interpretação errônea e o esclarecimento resultante dela são refletidos em um jogo de palavras no versículo 3 (repetidas no v.7). A palavra grega aōthen, traduzida por ‘novo’, na NVI, pode querer dizer ‘de novo’ ou ‘de cima’. Contudo, o fato de Nicodemos entendê-la com o sentido de ‘de novo’ leva-o a concluir que Jesus fala de um segundo nascimento físico, mas a resposta de Jesus, registrada nos versículos 6-8, mostra que Ele se refere à necessidade de um nascimento espiritual, um nascimento ‘de cima’. Esse novo nascimento não é resultado de nenhum ato humano (cf. v.6), é obra do Espírito Santo (v.8). É necessária a atividade sobrenatural do Espírito de Deus para realizar esse novo nascimento espiritual no indivíduo. Ele não consiste apenas em percepção ou compreensão mais excelente, mas na completa transformação do indivíduo (cf. 2 Co 5.17)” [ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2008, pp.245-6].

domingo, 10 de julho de 2011

2ª Lição do 3º Trimestre de 2011

Lições Bíblicas CPAD

Jovens e Adultos

Título: A Missão Integral da Igreja — Porque o Reino de Deus está entre vós

Comentarista: Wagner Gaby

Lição 2: A mensagem do Reino de Deus

Data: 10 de Julho de 2011

TEXTO ÁUREO

[...] O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho(Mc 1.15).

VERDADE PRÁTICA

O comportamento do cristão deve ser em tudo norteado pela mensagem do Reino de Deus.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Jo 3.3-5

O novo nascimento e a entrada no Reino de Deus

Terça - Jo 18.33-36

A natureza espiritual do Reino de Deus

Quarta - Mt 6.25-33

Buscando o Reino de Deus em primeiro lugar

Quinta - Jo 15.16; Ef 2.10

Frutificando no Reino de Deus

Sexta - Mt 5—7

Os princípios eternos do Reino de Deus

Sábado - Rm 14.17

O Reino de Deus é justiça, alegria e paz no Espírito Santo

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Marcos 1.14,15; Mateus 5.3-12; Romanos 14.17.

Marcos 1

14 - E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galileia, pregando o evangelho do Reino de Deus

15 - e dizendo: O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho.

Mateus 5

3 - Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reine dos céus;

4 - bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;

5 - bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;

6 - bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;

7 - bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;

8 - bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;

9 - bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;

10 - bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus;

11 - bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.

12 - Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus, porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.

Romanos 14

17 - porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.

INTERAÇÃO

Professor, você terá a oportunidade ímpar de ensinar a respeito da natureza do Reino de Deus neste mundo. Por intermédio da fé em Jesus Cristo, hoje somos súditos deste Reino. Reflita na declaração do apóstolo Paulo em Colossenses 1.11,14: “[...] nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados”. No decorrer da aula, enfatize o fato de que os súditos deste Reino, os salvos em Jesus Cristo, devem manifestar o poder do Reino mediante suas ações. A nossa fe não pode ser evidenciada apenas por palavras.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

  • Compreender a verdadeira natureza do Reino de Deus.
  • Conscientizar-se de que para entrar no Reino de Deus é preciso nascer de novo.
  • Entender o real significado do Reino de Deus.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, sugerimos que você reproduza o esquema abaixo no quadro de giz ou tire cópias para os alunos. Depois faça a seguinte pergunta: “Como podemos fazer parte do Reino de Deus?”. Ouça os alunos com atenção e diga que aquele que não nascer de novo não pode entrar no Reino de Deus (Jo 3.3). Em seguida mostre o esquema e explique que no Sermão do Monte Jesus mostrou as características que os súditos do seu Reino devem ter. Essas características são encontradas em Jesus, nosso Salvador e Rei.

COMENTÁRIO

introdução

Palavra Chave

Mensagem: A Palavra do Senhor proclamada pelos súditos do Reino de Deus.

Em seu ministério terreno, Jesus proclamou a mensagem do Reino de Deus ao mundo. Sua mensagem não somente determina as condições para se fazer parte do Reino, mas também denota a natureza espiritual e pessoal do governo divino.

Como discípulos de Cristo, somos por Ele intimados a proclamar o Evangelho a toda criatura (Mc 16.15-18). Somos concitados também a viver segundo os princípios de seu Reino (Mt 5—7) expostos no Sermão da Montanha.

I. A NATUREZA DO REINO DE DEUS

1. O Reino é espiritual. Acerca da natureza do Reino de Deus e diante da indagação de Pôncio Pilatos — “Tu és o rei dos judeus?” — Jesus afirmou veementemente: “O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, lutariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas, agora, o meu Reino não é daqui” (Jo 18.36).

Em razão de o reino divino não ser terreno, mas possuir uma natureza espiritual e eterna, nossa vida deve apresentar valores opostos aos do presente século. Alguns dos valores apresentados pelo Senhor são a humildade (Mt 18.4), o perdão (Mt 18.23-27), a generosidade (Mt 20.1-16), a discrição pessoal (Mt 20.20-28) e o total comprometimento com o Reino de Deus (Lc 9.57-62).

2. O Reino é pessoal. Quando o homem ouve e aceita a mensagem do Reino, uma mudança radical ocorre em sua vida. Seu comportamento, a partir desta experiência, passa a ser controlado pelo próprio Deus através do Espírito Santo. Suas ações e atitudes, em relação às outras pessoas, são pautadas pelos princípios eternos das Sagradas Escrituras (Hb 8.10).

3. O Reino de Deus e seus princípios (Mt 5.3-12). As bem-aventuranças proferidas por Jesus no Sermão da Montanha expõem os princípios eternos do Reino de Deus. Neste sermão, o Senhor profere, claramente, os valores espirituais e eternos que fundamentam o seu Reino. E aos que colocam em prática sua Palavra, Ele promete: “Felizes as pessoas” que as praticam (Mt 5.3-12 — NTLH).

Deseja você alcançar a plena felicidade em Cristo Jesus? Busque refletir a natureza do Reino de Deus.

SINOPSE DO TÓPICO (I)

As ações e atitudes dos súditos do Reino de Deus devem ser pautadas pelos princípios eternos das Sagradas Escrituras.

II. A NOVA VIDA DOS QUE FAZEM PARTE DO REINO DE DEUS

1. Nascer de novo. O novo nascimento é efetuado por Deus mediante a ação do Espírito Santo na vida do homem. Nascer de novo é experimentar uma radical mudança de vida (2 Co 5.17; Ef 4.23-32). Logo, a experiência salvífica é a condição sine qua nonpara alguém entrar no Reino de Deus: “[...] Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (Jo 3.3). A propósito, você já nasceu de novo? É nova criatura? Leia Romanos 10.8-13 e Efésios 1.7-13.

2. Proclamar o Reino de Deus. O Senhor Jesus veio a este mundo para salvar o pecador da condenação eterna (Jo 3.16). Agora, regenerados e nascidos de novo, temos uma missão singular: proclamar o Reino de Deus a todos os homens (Mc 16.15). Entretanto, nosso comportamento e atitudes devem ser coerentes com a mensagem do Reino. Não podemos escandalizar àqueles que almejam entrar no Reino de Deus. Quanto a isso, a Palavra do Senhor é taxativa: “Mas qualquer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar” (Mt 18.6).

3. Gerar frutos. Uma vez salvo, e andando em novidade de vida, o crente já está devidamente pronto a produzir frutos para o Reino de Deus (Jo 15.16). Somos chamados, por conseguinte, a praticar as boas obras, “as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10). E assim, confirmamos a proclamação da mensagem do Reino. Além de pregar o Evangelho, devemos apresentar as boas obras como fruto da fé mediante a graça de Deus (Ef 2.8-10).

SINOPSE DO TÓPICO (II)

Para fazer parte do Reino de Deus é necessário que o homem passe pela experiência do novo nascimento.

III. O QUE O REINO DE DEUS SIGNIFICA

1. Justiça. O pecador regenerado é justificado perante Deus, pois a justiça divina “nos é concedida pela fé em Cristo, mediante o seu sacrifício redentor” (Rm 3.21-25; 5.1; 8.33,34). Logo, o nosso testemunho pessoal é uma forma eficaz de se anunciar o Evangelho do Reino de Deus. Daí, os nossos atos de justiça, em relação ao próximo, serem tão relevantes e indispensáveis à evangelização no mundo de hoje (Mt 5.13-16).

2. Paz. Biblicamente, a paz é mais do que a simples ausência de hostilidade, guerra ou perturbação. Ela revela-se a partir de nossa vida com Deus. Estar em paz, na Bíblia, é estar completo. A Palavra de Deus descreve-a como a bênção inaudita. A paz faz parte da natureza divina (Fp 4.7).

Hoje, mediante a fé em Cristo, temos paz com Deus (Rm 5.1; 2 Co 5.17-20; Jo 22.21), com o próximo (Rm 12.18; Gn 26.15-25; Hb 12.14) e com nós mesmos (Cl 3.15). A paz manifesta-se em nossa vida como o “fruto do Espírito” que habita e reina em nossos corações (Gl 5.22). A paz, que realmente provém de Deus, é quietude, unidade, amor, harmonia, segurança e confiança.

Sem a paz divina, vem a ansiedade, o medo, as psicoses e outros males. Se alguém não tem paz consigo mesmo, também não a tem com ninguém mais. A paz de Deus é o legado de Jesus Cristo aos seus discípulos: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou” (Jo 14.27).

3. Alegria. A alegria do Reino de Deus está fundamentada no relacionamento sólido do crente com o Pai (2 Pe 3.1; 4.4,10). É por isto que, nas provações, lembramos: “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30.5). Sim, o “coração alegre aformoseia o rosto” (Pv 15.13) e a “alegria do Senhor é a vossa força” (Ne 8.10). Uma vez alegres, cantemos louvores ao nosso Deus (Tg 5.13)!

A alegria no Espírito Santo traz contentamento e satisfação resultantes da nossa comunhão com o Pai. Também muito nos alegramos pela certeza de termos os nossos nomes escritos no Livro da Vida (Lc 10.20).

SINOPSE DO TÓPICO (III)

O Reino de Deus é justiça, paz e alegria no Espírito Santo.

CONCLUSÃO

A mensagem do Reino de Deus deve ser proclamada ao mundo para que o pecador possa ser salvo (Mt 28.18,19; At 1.8). Todavia, a mensagem do Reino não deve ser apenas pregada. Precisamos praticar os princípios eternos do Reino de Deus.

VOCABULÁRIO

Sine qua non: Do latim “sem a qual não”.
Psicose: Ideia fixa, obsessão.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

COUTO, G. A Transparência da Vida Cristã. Comentário Devocional do Sermão do Monte. 1.ed., RJ: CPAD, 2001.
ZUCK, R. B. Teologia do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2008.

EXERCÍCIOS

1. Qual a natureza do Reino de Deus?

R. Espiritual e pessoal.

2. O que é nascer de novo?

R. Nascer de novo é experimentar uma radical mudança de vida.

3. Qual foi o propósito da obra confirmada por Cristo?

R. Proclamar o Reino de Deus a todos os homens.

4. Segundo as Escrituras, o que significa estar em paz?

R. Significa estar completo.

5. Em que está fundamentada a alegria no Reino de Deus?

R. No nosso relacionamento sólido com o Pai.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

Subsídio Teológico

“O Sermão do Monte é a síntese do ensino de Cristo para o seu povo. Antes de a Igreja consolidar-se como agente do Reino de Deus na terra, o Senhor tomou a iniciativa de descortinar ao núcleo apostólico, através dessa primeira grande explanação pedagógica, as colunas que sustentam o modelo de vida trazido pelo Reino de Deus, isto é, a sua ética. É tanto que os princípios ali expostos se repetem de forma pormenorizada nos ensinos apostólicos.

Assim, como faz qualquer organização séria, que, ao implantar a sua filosofia de trabalho, tem como primeira iniciativa estabelecer no estatuto a sua doutrina, Jesus firmou os pressupostos que se tornariam a base do ensino desenvolvido nas epístolas e observado pela igreja apostólica.

[...] O propósito do Sermão do Monte, portanto, vai muito além de qualquer estereótipo do tipo ‘pode, não pode’, ‘faça, não faça’. A experiência religiosa mostra que não adianta explicitar um sem-número de regras, pensando que elas consigam mudar a pessoa por dentro. O máximo que promovem é uma reforma exterior, que, do ponto de vista do ensino de Cristo, cheira a hipocrisia — o interior permanece no mesmo estado de podridão espiritual, como Jesus identificou os fariseus. Assim, os princípios do Sermão do Monte devem ser vistos sob três ângulos: a dimensão presente, a dimensão escatológica e a dimensão do compromisso. Eles se interpõem e se completam” (COUTO, G. A Transparência da Vida Cristã. 1.ed., RJ: CPAD, 2001, pp. 23-5).

domingo, 3 de julho de 2011

Evangelismo em São José de Lagoa Tapada-PB

Os servos de Deus em São José de Lagoa Tapada-PB não perdem tempo mesmo. Isso porque tiveram a brilhante idéia de evangelizar a localidade com um som. Andando pela ruas e anunciando o nome do Senhor Jesus. Veja algumas fotos, se alegre e se desperte para ter dessas idéias em prol da anunciação da palavra de Deus, pois Jesus disse que a "seara é grande poucos são os ceifeiros, orai, pois ao Senhor da seara para que envie ceifeiros para sua seara".

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